domingo, 12 de dezembro de 2010

Esperança (um grito de socorro?)

A vida não é matemática, disciplina exata. Incertezas e subjetividade permeiam nossos dias, criando espaços para surpresas.
O medo é a grande barreira que “matematiza” a vida, que mina as surpresas. Vencer nossos medos é se arriscar. É estar aberto ao inesperado. É correr riscos conscientemente. É saber perder, saber quando não dá mais. Curtir a dor da derrota e crescer com ela.
Aos nos arriscar, teremos mais derrotas do que vitórias. Em números. Mas a nossa recompensa pelo risco deve ser medida com a mesma subjetividade da vida. Fazer com que as poucas vitórias se tornem maior do que as inúmeras derrotas pode ser a saída para aceitar, novamente, o risco.
Mas como é difícil aceitar algumas derrotas! Como doem certos percalços!

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